No mercado financeiro, para orientação de investimentos, é comum a distinção entre os seguintes perfis de risco:

 

a. Conservador: privilegia a segurança e faz o possível para diminuir o risco de perdas, para isso aceitando uma menor rentabilidade;

 

b. Moderado: visa um equilíbrio entre segurança e rentabilidade e está disposto a correr um certo risco para que seu dinheiro rentabilize melhor em relação às aplicações mais seguras;

 

c. Arrojado: privilegia a rentabilidade e é capaz de correr grandes riscos para que seu investimento rentabilize o máximo possível.

 

Por outro lado, nós, planejadores da LifeFP, preferimos distinguir investimentos a partir de dois conceitos chave:

 

(1) Volatilidade

 

Consiste na variação no preço dos ativos, ou seja, de maneira simples e didática, é a variação no preço de nossos investimentos.

 

Vamos imaginar que um determinado ativo tenha sido comprado pelo preço de R$ 1000. No dia seguinte, teve uma queda para R$ 950 e, na data posterior, passou a custar R$ 1200. Logo, podemos dizer que esse ativo tem alta volatilidade.

 

As ações, por exemplo, tem a característica de serem mais voláteis do que os ativos de renda fixa, como títulos públicos.

 

(2) Liquidez

 

Refere-se à possibilidade de vender um ativo com rapidez e pelo seu valor de mercado.

 

Por exemplo, é fácil e rápido vender uma BMW nova pelo seu valor de mercado? Não! Seria mais fácil vender um carro de R$ 30 mil, o qual, certamente, tem mais liquidez. 

 

Para vender a BMW com rapidez, provavelmente seria necessário reduzir o preço de venda, havendo maior perda financeira.

 

A partir da compreensão desses dois conceitos e da clareza sobre o objetivo e o prazo do investimento, é possível definir a melhor estratégia de planejamento financeiro.

 

Com carinho!

 

Fernanda Prado, ajudando pessoas através do Planejamento de Vida e Finanças Pessoais.