14/10/2019
Com o objetivo de ampliar a atuação dos economistas de Mato Grosso em temas importantes da gestão pública, o presidente do Conselho Regional, Evaldo Silva, em reunião com os economistas Aldo Romani e Luiz Alexandre Cristaldo, esboçaram um projeto que pretende dar mais visibilidade e espaço à atuação dos economistas no Estado.
"Estamos em um período onde, cada vez mais, se faz necessária a atuação dos economistas. Em alguns casos, esse papel tem sido ocupado por outras carreiras e, por isso, como presidente do Conselho de Classe, entendi a urgência em promover essa troca de conhecimento e também aprimoramento da profissão de economista, para que possamos ocupar esses espaços", disse Evaldo.
A ideia inicial do projeto é para que haja a realização de cursos, workshops e oficinas sobre temas relevantes e onde cabe a atuação de um profissional de economia. Para isso, o presidente da entidade buscou apoio de dois profissionais que estão atualizados em assuntos envolvendo a questão de recuperação judicial e gestão pública. "Esse projeto, embora ainda na fase embrionária, pretende ampliar o protagonismo do economista no cenário econômico e da gestão pública", disse Aldo Romani, que tem ampla experiência na esfera pública estadual, tendo ocupado por duas vezes o cargo de Secretário de Estado de Indústria, Comércio e Mineração.
Já o economista Luiz Alexandre Cristaldo atua como administrador judicial em diversas comarcas de Mato Grosso. "Pretendo contribuir ativamente com este projeto, porque entendo a necessidade do economista ocupar esse espaço, podendo somar esforços e contribuir com os gestores para o bom uso do dinheiro público e com uma análise técnica, ajudar na correta tomada de decisões", disse Cristaldo.
O presidente do Corecon-MT, Evaldo Silva, destaca ainda que números recentes mostram que existe uma crescente demanda para atuação dos economistas. "Dados recentes mostram que, em 2019, de janeiro a setembro, os pedidos de recuperação judicial por parte de produtores rurais de Mato Grosso subiram 293,7%, em comparação com o mesmo período de 2017. A grande pergunta que fazemos é, se existem economistas participando desses processos, atuando com seus conhecimentos técnicos", pondera o presidente.
O projeto que está em fase de desenvolvimento pelo Conselho Regional de Economia pretende, além de criar uma participação mais ativa dos economistas nos Processos de Recuperação Judicial e Falência em Mato Grosso, também uma maior interação com outros profissionais envolvidos com os temas como advogados, contadores e administradores.
Fonte: Andressa Boa Sorte/Assessoria Corecon-MT