01/12/2016
Nesta época de crise na economia, emprego difícil de achar, nada melhor do que aparecer um dinheiro extra na vida da gente.
O estranho é quando a pessoa não vai buscar o que tem de direito. Estou falando dos quase 1 milhão de trabalhadores que têm direito a R$ 880, cada um, pelo PIS/PASEP de 2014, pagos em 2015, e que arriscam a perder depois do dia 30 deste mês de dezembro de 2016.
O prazo, aliás, já foi prorrogado por duas vezes. Se não buscarem o dinheiro no banco, ele volta para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Primeiro, vamos saber quem tem direito a um salário mínimo por ano de abono do PIS, lembrando que ele não é o décimo terceiro salário não. Tem que estar cadastrado no PIS ou PASEP pelo menos há cinco anos.
Ter recebido, neste caso em 2014, a media de dois salários mínimos por mês. Soma todos os salários do ano, divide por 12 e, neste caso, tem que dar R$ 1.760, ou menos. Tem que ter trabalhado pelo menos 30 dias no ano. Com carteira assinada, lógico.
E ter seus dados colocados pelo patrão na RAIS. Relação Anual de Informações Sociais. A lista pode ser vista na página do Ministério do Trabalho, pela internet, ou pelo fone 158.
Para a pessoa sacar esse dinheiro do abono salarial, o PIS-PASEP, tem que ver, primeiro, se ele não foi depositado direto na sua conta. Caso contrário, se tiver o Cartão do Cidadão, com a senha cadastrada, muita gente tem, dá para acompanhar, por exemplo, o saldo no Fundo de Garantia, se o patrão está depositando direitinho a parte dele e tal.
Pois então, com o cartão e senha a gente retira o dinheiro do PIS, se tiver direito, em qualquer lotérica. Caso contrário, basta ir em qualquer agência da Caixa levando um documento de identidade. E boa sorte.
E só para fechar a prosa. O pagamento do abono salarial de 2015, mas liberado neste ano, começou um pouco atrasado, só em junho. Vai de acordo com o mês de aniversário do trabalhador e continua até junho de 2017. O governo acha que 22 milhões de trabalhadores têm direito a este abono e vão receber, no total, uns R$ 15 bilhões.
Fonte: Eduardo Mamcasz